quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A história do Hino do Burrão!


A história dos hinos dos clubes nem sempre é conhecida do seu torcedor. E foi pensando justamente na preservação das origens e a essência do futebol tradicional e “romântico”, que me tornei nos anos 2000 um colecionador de hinos.

Aqui no Blog do Gomes também vou divulgar o resultado das diversas pesquisas que fiz para descobrir autores e o contexto em que os hinos dos times espalhados pelo Brasil foram criados.

E vamos direto ao assunto: o hino do Taubaté!

O Burrão é de 1914, porém só ganhou seu hino oficial em 1979 – ano do 1º acesso do clube à elite do Campeonato Paulista. E pode-se dizer que esse hino foi o mais rápido da história, já que dias depois da derrota do Taubaté para o arqui-rival São José, no 1º jogo da decisão do Campeonato Paulista da extinta Divisão Intermediária (equivalente a série A2 de hoje), o locutor Santos Cursino, o radialista Augusto César Guará e o publicitário Levi Breteri (todos da Rádio Difusora) em poucas horas resolveram escrever a letra e já gravar o hino nos estúdios da emissora... tudo para empurrar o time e a torcida na finalíssima que seria disputada no Parque Antártica, em São Paulo.

E como tudo foi rapidinho, os saudosos Augusto César Guará (que também era cantor em bandas de baile) soltou a voz ao lado de Santos Cursino para gravar a 1ª versão do hino em 1979.

Anos antes do seu falecimento (1/11/2010), Augusto César Guará ainda regravou o hino do alviazul com um pequeno ajuste na letra.


Torcedor símbolo: Ah, já que estamos falando de Taubaté e de música, o mestre Renato Teixeira bem que poderia gravar uma versão especial do hino do Esporte Clube Taubaté para homenagear seu clube de coração.

Seria uma boa! Comentem... 


                                   

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Sanja ou Boca?


Pra ser sincero, Não espero de você, Mais do que educação

Pra ser sincero, Não espero que você, Minta

Sábias palavras dos Engenheiros do Hawaii... e não dá pra mentir mesmo.
Sou torcedor da Águia, do São José, do time vice-campeão paulista de 1989... porém neste domingo (29/1) fui ao Monumental Martins Pereira (como sempre disse Fabiano Marini quando ainda era apenas torcedor do São José) para assistir a estreia do São José dos Campos FC.

Assisti o jogo inteiro, ouvi o jogo, as entrevistas e os comentários da partida com Antônio Carmo na Rádio Piratininga e posso dizer que se nada mudar nesse elenco e na comissão técnica o time luta para fugir do rebaixamento.

O experiente e lendário técnico Pàulo Campos - ex-auxiliar de Luxemburgo no Real Madrid (2005) - preferiu improvisar jogadores nas laterais por conta da ausência de jogadores que não haviam sido registrados a tempo na FPF para jogarem a primeira rodada. A consequencia disso foi um time fraco, sem consistência...depois no 2o tempo Lucas Baptista fez fumaça, mas não passou disso e a "vontade" citada pelo treinador pode ser traduzida como o famoso "bumba-meu-boi" no campo de ataque. O Monte Azul com um técnico promissor e joseense (Rafael Guanaes) fez o feijão com arroz bem organizado e administrou sem sustos.

"Final das contas", nem se o presidente Café oferecer uma viagem para Portugal com tudo pago aos 297 pagantes eles não irão assistir os demais 8 jogos do time no Martins Pereira.

Para atrair o público esse time terá que jogar muito mais bola no campeonato.

Ah, já que o time é novo, caçula na cidade e ainda carece da simpatia popular, ao invés de São José dos Campos Futebol Clube o time deveria ser chamado apenas de Sanja! É mais curto, um apelido mais fácil de ser falado, mais fácil de ser lembrado pelos novos torcedores, mais fácil de não ser confundido com o São José EC e Sanja cabe no placar eletrônico do Martins Pereira ....porque as letras S.J.F.C no placar não combinam...

De bom no jogo só a camisa semelhante a do Boca Juniors! 

Trinta reais


Com os 50 reais da Naiara Azevedo dá pra comprar pelo menos um ingresso pra ver o Burrão na A2. Se na música que tá bombando pelo Brasil o valor de R$ 50 paga uma "dama"...em Taubaté os cinquentão paga um ingresso pra ver o Burrão e sobra troco para uma água gelada.

Uma semana antes da estreia, o jornalista Cláudio Nicolini da Rádio e TV Band Vale foi o primeiro a "cornetar" o presidente do Taubaté, Waldir Attili, sobre o preço de R$ 30 pelo ingresso mais barato para a estreia do Burrão na série A2.

Pois a torcida não só cornetou no domingão pela manhã, como também protestou democraticamente, exibindo uma bela faixa "caseira" destacando que o valor cobrado não era o esperado pela galera que pagou e ficou no Sol. Pelo menos o time venceu por 2 x 1 e fez o dever de casa.

E agora presidente!????