A
história dos hinos dos clubes nem sempre é conhecida do seu torcedor. E foi
pensando justamente na preservação das origens e a essência do futebol
tradicional e “romântico”, que me tornei nos anos 2000 um colecionador de
hinos.
Aqui
no Blog do Gomes também vou divulgar o resultado das diversas pesquisas que fiz
para descobrir autores e o contexto em que os hinos dos times espalhados pelo
Brasil foram criados.
E
vamos direto ao assunto: o hino do Taubaté!
O Burrão é de 1914, porém só ganhou seu hino oficial
em 1979 – ano do 1º acesso do clube à elite do Campeonato Paulista. E pode-se
dizer que esse hino foi o mais rápido da história, já que dias depois da derrota
do Taubaté para o arqui-rival São José, no 1º jogo da decisão do Campeonato
Paulista da extinta Divisão Intermediária (equivalente a série A2 de hoje), o
locutor Santos Cursino, o radialista Augusto César Guará e o publicitário Levi
Breteri (todos da Rádio Difusora) em poucas horas resolveram escrever a letra e
já gravar o hino nos estúdios da emissora... tudo para empurrar o time e a
torcida na finalíssima que seria disputada no Parque Antártica, em São Paulo.
E como tudo foi rapidinho, os saudosos Augusto
César Guará (que também era cantor em bandas de baile) soltou a voz ao lado de
Santos Cursino para gravar a 1ª versão do hino em 1979.
Torcedor símbolo: Ah, já que estamos falando de Taubaté e de música, o mestre Renato Teixeira bem que poderia gravar uma versão especial do hino do Esporte Clube Taubaté para homenagear seu clube de coração.
Seria uma boa! Comentem...